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Porto Velho,22/01/2025

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Juan Pantoja

A história é a mesma, o que muda são os personagens: Sai Bruno Valverde, entra Nelson Canedo, a influência de advogados sobre os chefes do executivo

Assessoria
 A história é a mesma, o que muda são os personagens: Sai Bruno Valverde, entra Nelson Canedo, a influência de advogados sobre os chefes do executivo A História é a Mesma: Sai Bruno Valverde, Entra Nelson Canedo e a Influência dos Advogados sobre o Executivo

EUIDEAL - Na cena política local, onde os holofotes frequentemente se voltam para prefeitos, secretários e políticos de destaque, há uma figura que costuma operar nas sombras, mas que exerce uma influência notável: o advogado. O ditado popular "a história é a mesma, só mudam os personagens" não poderia ser mais apropriado para descrever a transição de poder que ocorreu na prefeitura da capital de Rondônia.

Em outubro de 2024, Léo Moraes foi eleito prefeito de Porto Velho, encerrando um ciclo de oito anos de Hildon Chaves à frente da administração municipal. Hildon, eleito inicialmente em 2016 e reeleito em 2020, deixou um legado repleto de avanços, mas também de algumas controvérsias. Contudo, uma figura que se manteve constante nos bastidores de sua gestão foi o advogado Bruno Valverde. Influente nos meios políticos, empresariais e sociais, Valverde representava uma espécie de eminência parda, ditando regras e articulando decisões cruciais do governo, ainda que de forma discreta.

Agora, com a gestão de Léo Moraes, o papel de articulador nos bastidores parece ter mudado de mãos. Sai Bruno Valverde, entra Nelson Canedo. Assim como seu predecessor, Canedo é amplamente conhecido nos bastidores políticos e empresariais de Porto Velho. Sua influência foi evidente já na transição de governo, quando foi responsável pela indicação de nomes importantes para o alto escalão, como Elias Rezende, atual secretário da SEOSP, e Davi Inácio, titular da SEPAT.

Essa dinâmica não é exclusividade de Porto Velho. Em várias esferas de poder, advogados se tornam muito mais que consultores jurídicos, assumindo o papel de mediadores de interesses. Canedo, como Valverde antes dele, representa essa categoria de profissionais que transita habilmente entre o direito e a política, muitas vezes sendo o ponto de equilíbrio entre os desejos do empresariado, as demandas populares e as estratégias políticas.

O que essas transições deixam claro é que a influência desses advogados vai muito além da área jurídica. Eles moldam decisões de governo, escolhem aliados estratégicos e, por vezes, definem os rumos de uma gestão. No entanto, essa atuação não é isenta de críticas. Em uma democracia, a transparência é fundamental, e a presença de agentes tão influentes nos bastidores levanta questionamentos sobre até que ponto as decisões políticas refletem os interesses de grupos específicos.

É inevitável que a história continue se repetindo, com novos personagens assumindo papéis que já foram desempenhados antes. A diferença está nos detalhes: nos valores defendidos, nas prioridades estabelecidas e nos resultados entregues à população. Resta agora observar como Nelson Canedo exercerá seu papel nos bastidores da gestão Léo Moraes e se essa influência resultará em ganhos reais para Porto Velho ou se perpetuará um ciclo de interesses particulares que tão bem conhecemos.



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