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Porto Velho,21/02/2025

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Juan Pantoja

Ribeiro do Sinpol: O responsável nos bastidores da queda de Júnior Gonçalves

Divulgação
Ribeiro do Sinpol: O responsável nos bastidores da queda de Júnior Gonçalves

A exoneração de Júnior Gonçalves do cargo de Secretário-Chefe da Casa Civil tem um nome por trás: Ribeiro do Sinpol. O deputado estadual, policial civil e ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Rondônia, tem ampliado sua influência dentro do governo Marcos Rocha e foi um dos principais articuladores para a queda do então homem forte do Executivo.

Ribeiro atualmente é o interlocutor direto do governador, e com isso ele tem ganhado espaço na gestão, sendo escolhido como vice-líder do governo na Assembleia Legislativa. Seu crescimento político se deve à sua capacidade de repassar informações privilegiadas ao chefe do Executivo sobre os bastidores da Assembleia e da própria polícia, fortalecendo sua posição e minando adversários.

Nos bastidores, Ribeiro teria sido o grande responsável por "fritar" Júnior Gonçalves, atuando para isolá-lo e movimentando aliados para sua substituição. Com essa articulação, ele também busca emplacar aliados em cargos de alto escalão no governo, consolidando sua rede de influência. A proximidade com o governador tem uma explicação simples: polícia gosta de polícia, e essa conexão fortaleceu a relação entre os dois.

A relação entre o governador e Júnior Gonçalves já vinha se desgastando há tempos. Em um jantar com secretários, no qual Júnior não foi convidado, Marcos Rocha mencionou traição, e quem esteve presente afirma que a indireta era claramente para Júnior, único do alto escalão ausente no evento. O distanciamento se aprofundou ainda mais quando o governador quis ter o controle do partido União Brasil, mas Júnior não cedeu. Para garantir a presidência, Júnior teria ido a Brasília e, com a ajuda do deputado federal Maurício Carvalho, conseguiu o comando da legenda no estado.

Nos bastidores, Ribeiro do Sinpol tentou, sem sucesso, emplacar seu chefe de gabinete como novo Secretário-Chefe da Casa Civil, mas o mais provável é que o cargo seja assumido por Elias Rezende, um dos homens de confiança do governador. Essa escolha reforça a tentativa de Marcos Rocha de manter o controle sobre a gestão e evitar interferências externas no comando do governo.

Ribeiro será vice-líder do governo na Assembleia, enquanto o deputado Jean Oliveira assumirá a liderança. Juntos, eles prometem estabilidade política para um possível afastamento do governador caso ele se lance candidato ao Senado. Neste cenário, o vice-governador Sérgio Gonçalves - irmão de Júnior Gonçalves - assumiria o comando do Estado e poderia buscar vingança pelo que foi feito com seu irmão.

A queda de Júnior Gonçalves evidencia como a política é dinâmica e como novos nomes podem surgir com rapidez, alterando o equilíbrio de forças dentro de um governo. Ribeiro do Sinpol soube jogar nos bastidores e, agora, colhe os frutos de sua estratégia.

Vamos vê os próximos capítulos. 



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