Operação flagra furto de energia em comércio na zona leste de Porto Velho e comerciante é presa
Na última sexta-feira, 13 de setembro, uma operação de combate ao furto de energia elétrica foi realizada na zona leste de Porto Velho. Como havia fortes indícios de crime, foi solicitado apoio da Polícia Militar e da Polícia Técnico-Científica de Rondônia (Politec). Durante a ação, uma comerciante foi presa por desviar três fases de energia elétrica, configurando o crime de furto de energia. O estabelecimento já foi autuado diversas vezes e o prejuízo para a concessionária de energia e estado de Rondônia chegam a R$ 80 mil.
Além dessa ocorrência, outras ligações irregulares foram identificadas nas imediações e desligadas pela equipe de fiscalização da concessionária de energia. Segundo o Código Penal Brasileiro, o furto de energia é crime previsto no Art. 155, parágrafo 3º (furto) e dependendo do caso, pode ser enquadrado também como estelionato, previsto no artigo 171. As penas variam de um a quatro anos de reclusão, além de multa.
Cleyton Dias, coordenador de Planejamento da Energisa, destacou a importância de combater essa prática ilegal. “O furto de energia traz inúmeros riscos à sociedade. Além de provocar acidentes graves, como choques elétricos, ele coloca em perigo crianças e outras pessoas que possam ter contato com as ligações clandestinas. Também interfere diretamente na qualidade do fornecimento, que é planejado para atender os clientes regulares, prejudicando todo o sistema e sobrecarregando a rede”, afirmou.
A Energisa alerta que o furto de energia gera impactos financeiros para a sociedade. “Os clientes que estão com suas contas em dia podem acabar arcando com os custos do desvio de energia, uma vez que o valor desviado pode ser rateado entre os consumidores. Além disso, os cofres públicos são prejudicados, pois há perda de arrecadação de impostos que poderiam ser investidos em áreas como segurança, saúde e educação”, ressaltou Cleyton.
Denuncie
As denúncias de furto de energia podem ser feitas de forma totalmente anônima pelo telefone 190, da Polícia Militar, ou através do call center da empresa, pelo número 0800 647 0120.
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