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Porto Velho,20/09/2024

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Rondônia registra 970 prisões por crimes ambientais em 2024, incluindo 42 por queimadas ilegais

Operação Temporã intensifica fiscalização contra crimes ambientais e leva a apreensões e prisões em áreas críticas como o Parque Estadual Guajará

Portal SGC
Rondônia registra 970 prisões por crimes ambientais em 2024, incluindo 42 por queimadas ilegais Foto: PrevFogo
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De janeiro até 11 de setembro de 2024, o Batalhão da Polícia Ambiental em Rondônia impôs mais de R$ 262 milhões em multas, resultando em 970 detenções, sendo 42 delas relacionadas a queimadas ilegais. As informações foram apresentadas pela Polícia Militar no dia 18 de setembro, evidenciando a intensificação do problema no estado.

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Em 2024, Rondônia registrou um aumento alarmante nas queimadas. Nas duas primeiras semanas de setembro, os registros de incêndio triplicaram em comparação aos primeiros seis meses do ano. Essa situação motivou o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e as autoridades de segurança a reforçarem as ações de combate, resultando na Operação Temporã, que culminou em prisões, aplicação de multas e apreensão de materiais ilegais.


A operação concentra-se em dois pontos críticos: o Parque Estadual Guajará-Mirim e a Estação Ecológica Soldado da Borracha, ambos sofrendo com incêndios há mais de dois meses. As áreas afetadas pelas chamas já excedem milhares de hectares.


Na Estação Ecológica Soldado da Borracha, aconteceram 61 operações policiais, nas quais foram inspecionados 38 veículos, resultando na apreensão de um automóvel, além de duas prisões, dois autos de infração e multas que totalizam R$ 1,5 milhão. No Parque Estadual Guajará-Mirim, foram realizadas 2.630 abordagens, com a supervisão de 1.195 veículos de passeio, 147 caminhões e 742 motocicletas. Nesse local, três veículos foram confiscados, cinco autos de infração foram registrados e as multas aplicadas ultrapassaram R$ 700 mil.


O Parque Estadual Guajará-Mirim, que perdeu cerca de 107 mil hectares em decorrência de incêndios, se destaca como o principal foco de queimadas em Rondônia, fazendo com que o estado apresente um dos piores índices de incêndios florestais dos últimos 14 anos.


Conforme dados do "Programa Queimadas" do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até o dia 18 de setembro, Rondônia registrou 8.407 focos de queimadas, o que representa o maior índice dos últimos cinco anos. O recorde anterior foi alcançado em 2019, com 9.370 focos no mesmo período.


Desde o começo de 2024, a Polícia Militar de Rondônia respondeu a mais de 1,9 mil casos de crimes ambientais. Veja os principais números:1.926 atendimentos de ocorrências:


638 Termos Circunstanciados de Ocorrência;

1.429 autos de infração;

Mais de R$ 262 milhões em multas aplicadas;

54.747 m³ de madeira serrada apreendida;

41.049 hectares de área embargada;

970 prisões, incluindo 42 por queimadas ilegais.

A Operação Temporã segue em andamento, com o objetivo de reduzir os crimes ambientais e controlar os incêndios florestais no estado.

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