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Na manhã desta segunda-feira, 23 de setembro de 2024, o presidente da Câmara Municipal de Cujubim fez uma grave denúncia contra o prefeito da cidade, João Becker. Durante seu pronunciamento na tribuna, o vereador Herlon Pereira, que preside a Câmara, acusou o prefeito de falsificar um documento oficial para garantir sua posse no cargo.

Em uma sessão marcada por discussões acaloradas, Herlon afirmou que Becker apresentou uma certidão negativa eleitoral falsificada, documento obrigatório para que pudesse assumir o posto de prefeito. A posse de Becker ocorreu após o afastamento do ex-prefeito Pedro Fernandes, que deixou o cargo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Segundo Herlon Pereira, a certidão apresentada pelo atual prefeito seria inautêntica, tornando o ato ilegal. "Não podemos admitir que alguém use meios fraudulentos para ocupar um cargo público. A população de Cujubim merece respeito e transparência", destacou o vereador, frisando a importância de uma gestão ética.

A denúncia gerou grande repercussão na Câmara. Após a acusação, vários vereadores que compõem a base aliada do prefeito, entre eles Zoião, Jean, Alécio Pretinho, Andrew, Adeilton e Rosa Becker, abandonaram a sessão, provocando a falta de quórum e o encerramento antecipado da reunião.

A falsificação de documentos é tipificada como crime no Código Penal Brasileiro, no artigo 297, e pode resultar em penas de reclusão de dois a seis anos, além de multa. Além disso, a prática também configura improbidade administrativa, de acordo com a Lei nº 8.429/1992, o que pode levar à perda do cargo e à inelegibilidade para futuras funções públicas.

Diante das acusações, a Câmara Municipal de Cujubim deve abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. A situação coloca em risco a administração de João Becker, abalando a confiança da população nas autoridades locais.

Os próximos desdobramentos serão acompanhados de perto pela comunidade, que espera que a verdade venha à tona e que a integridade prevaleça na condução dos assuntos públicos. A pressão sobre o prefeito aumenta, e as próximas sessões da Câmara prometem ser decisivas para o futuro da gestão.

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