Seja bem-vindo
Porto Velho,25/09/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Secretário de Atenção Especializada garante apoio aos estados mais afetados

Em Rondônia, dos 52 municípios do estado, 26 decretaram situação de emergência

Ministério da Saúde
Secretário de Atenção Especializada garante apoio aos estados mais afetados Foto: João Vitor Moura/ MS
Publicidade

Em Porto Velho (RO) – terceira capital visitada pela equipe técnica do Ministério da Saúde para elaboração do diagnóstico situacional devido à seca extrema e às queimadas que afetam a região Norte – o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Adriano Massuda, e o coordenador-geral da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, se reuniram com o vice-governador do estado, Sérgio Gonçalves, e o secretário de estado da Saúde, Jefferson Souza, para unir forças no enfrentamento à emergência climática.

Publicidade

“Estamos aqui para dar apoio ao estado de Rondônia, como estamos fazendo no Acre e Amazonas frente a essa combinação bastante grave de estiagem com queimadas. A FN-SUS está em ação para trabalhar junto com os governos locais no sentindo de identificar problemas de saúde das pessoas e fortalecer o SUS para atender a população”, ressalta Massuda.


Devido às queimadas, a cidade de Porto Velho registrou, no último domingo (22), uma concentração de material particulado de 1.075 microgramas por metro cúbico (µg/m3), segundo o Vigiar. A medição indicou um nível de poluição muito acima do padrão de qualidade do ar estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como seguro à população, que admite a presença de material particulado em até 45 microgramas por metro cúbico (µg/m3).


Dos 52 municípios do estado, 26 decretaram situação de emergência por incêndios florestais. Até o momento, em 2024, foram combatidos 4.341 incêndios florestais – o maior número em relação aos últimos cinco anos. Em 2020, foram contidos 1.090 incêndios florestais; em 2021, 1.656; em 2022, 1.194 e, em 2023, 2.560. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), o aumento no combate aos incêndios florestais em 2024 se deve ao fenômeno El Niño, que atinge o Brasil desde o final do ano passado e que fez diminuir a intensidade das chuvas na região, uma das formas de diminuição das queimadas.


Após a reunião, o secretário da Saes e o coordenador-geral da FN-SUS sobrevoaram a capital rondoniense até o município de Guajará-Mirim para visualizar o impacto das queimadas na região. Também sobrevoaram a aldeia Laje Velho, na Terra Indígena Igarapé-Laje, que enfrenta problemas devido à escassez hídrica que impossibilita a navegabilidade, a pesca e a higiene pessoal. “As aldeias estão isoladas tanto pela seca dos rios quanto pela poluição atmosférica, que impede a aeronave pousar, como foi o caso hoje. Mas estamos aqui para procurar as melhores soluções e ajudar as comunidades indígenas”, destaca Stabeli.


Em Guajará-Mirim, a equipe também visitou a Unidade Fluvial de Saúde, Barco Hospital Walter Bártolo, e o Laboratório de Fronteira de Rondônia (Lafron-RO). No retorno à Porto Velho (RO), a equipe visitou o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.