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Porto Velho,21/02/2025

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Governo de RO intensifica vigilância e controle da doença de Chagas no estado, com avanços significativos

rondonia.ro.gov.br
Governo de RO intensifica vigilância e controle da doença de Chagas no estado, com avanços significativos
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Técnicos da Agevisa/RO fazendo pesquisa etomologica com armação de armadilhas, na cidade de Jaru




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O governo de Rondônia tem intensificado as ações de monitoramento e controle da doença de Chagas em todo o estado, diante de dados que indicam a persistência do risco de transmissão vetorial e surtos por contaminação alimentar.  De acordo com dados da Agencia Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), entre os anos de 2020 e 2024, houve um total 360 casos suspeitos, desses, 90 somente em 2024, que foram notificados e investigados em humanos, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).



De acordo com os dados, foram confirmados sete casos nos municípios de:



  • Jaru (1);

  • Ji-Paraná (1);

  • Machadinho do Oeste (1);

  • Ouro Preto do Oeste (1);

  • Pimenta Bueno (1); e

  • Porto Velho (2).


CONTROLE DE EPIDEMIAS 


A vigilância eco-epidemiológica tem função crucial na prevenção e controle de surtos e epidemias, sendo que os municípios de Porto Velho, São Felipe d’Oeste e Machadinho d’Oeste foram os mais investigados. Em 2024, 22 dos 52 municípios rondonienses enviaram um total de 381 exemplares de triatomíneos (insetos vetores da doença) para análise taxonômica e teste de infectividade, desses, 15 municípios têm insetos infectados pelo protozoário Trypanosoma cruzi, agente causador da doença, sendo eles: Cacoal, Campo Novo, Governador Jorge Teixeira, Jaru, Mirante da Serra, Monte Negro, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno, Porto Velho, Rio Crespo, São Felipe d’Oeste, Teixeirópolis, Theobroma, Urupá e Vale do Anari.


AÇÕES 


Com a intensificação das ações de vigilância, diagnóstico precoce e capacitação, o governo de Rondônia caminha no combate à doença de Chagas, buscando proteger a população e reduzir os riscos de novos casos. O coordenador do programa, José Maria Silva Nobre, ressaltou que o relatório de 2024 indicou a necessidade de qualificação dos dados e sensibilização dos municípios com poucas notificações, mas alta vulnerabilidade. “Precisamos fortalecer a educação em saúde para diagnóstico e tratamento, além de estruturar linhas de cuidado integrando vigilância e atenção primária”, afirmou.


O diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, destacou diversas iniciativas em andamento: produção de materiais educativos, treinamentos nos municípios, elaboração de notas técnicas para organização da rede de atenção, e a inclusão do Dia Mundial da Doença de Chagas no calendário de eventos da Agência. Medicamentos e insumos também foram descentralizados para as regionais de saúde do estado, garantindo um estoque estratégico.


Na fase crônica, a identificação pode ser feita por métodos sorológicos


POSTO DE IDENTIFICAÇÃO 


Informações sobre a forma correta de capturar o barbeiro e um mapa onde é possível localizar um Posto de Identificação de Triatomíneo (PIT) para a entrega do inseto, podem ser encontradas no Portal da Doença de Chagas, através do link https://chagas.fiocruz.br/blog/achou-um-barbeiro/.


PREVENÇÃO 


O diagnóstico precoce é uma das principais medidas para o controle da doença, sendo que a identificação do Trypanosoma em lâminas de gota espessa é um método simples, de baixo custo e alta precisão. Entre 2020 a 2024, 42,86% dos casos confirmados foram diagnosticados por esse método.


Na fase crônica, a identificação pode ser feita por métodos sorológicos. A suspeita diagnóstica da doença de Chagas na fase crônica também é baseada na história epidemiológica e nos achados clínicos.


A Agevisa/RO também destaca a necessidade de intensificar a vigilância eco-epidemiológica devido à presença de triatomíneos nativos com potencial de colonização doméstica e de animais hospedeiros do protozoário. Na região Norte a frequente aproximação da população humana a esses ambientes aumentam o risco de transmissão vetorial e transmissão oral por alimentos contaminados, como açaí e caldo de cana.


CAPACITAÇÃO 


Para capacitar profissionais de saúde, há uma permanente divulgação e chamamento para o curso sobre doença de Chagas na atenção primária, oferecido pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Detalhe da oferta, com matrículas abertas até 31 de março, através do link https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46776


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