EUIDEAL - Após a exoneração de Júnior Gonçalves, diversos nomes surgiram nos bastidores como possíveis substitutos para o comando da Casa Civil. No entanto, até o momento, o governador Marcos Rocha tem mantido sigilo sobre quem assumirá o posto após uma gestão marcante, em que Rondônia teve o Secretário-Chefe da Casa Civil com maior tempo no cargo. Júnior ficou seis anos no comando da articulação política do governo.

O novo chefe precisará equilibrar habilidade política e conhecimento técnico, pois chegará ao cargo fragilizado em meio a um cenário de tensão e incerteza.

Os nomes mais cotados:

Carlos Magno:

Experiente na política e na gestão, já foi deputado estadual, prefeito e chefe da Casa Civil no governo Cassol. No entanto, Magno negou interesse no cargo, afirmando que está "descontente" com o atual governo e tem planos para disputar uma cadeira de deputado estadual em 2026. Segundo ele, assumir o cargo poderia prejudicar sua relação com os deputados.

Weberson Rodrigo Pope:

Atual chefe de gabinete do deputado Ribeiro do Sinpol, está sendo apontado como uma possibilidade. Alguns parlamentares confirmaram que a opção não foi descartada. Pope foi vereador do município de Muniz Freire, no Espírito Santo, e renunciou ao mandato em 2023, mudando-se para Rondônia. Ainda não se sabe ao certo o que motivou sua saída do município de origem, levantando especulações sobre os motivos dessa decisão.

Laerte Gomes:

Deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, foi líder dos governos Confúcio Moura e Marcos Rocha. Seu nome é cogitado devido ao seu trânsito entre os poderes.

O novo chefe da Casa Civil enfrentará desafios políticos complexos e precisará ter a confiança total do governador, que já pensa em 2026. Com a necessidade de articulação e estabilidade, a escolha de Rocha será estratégica, pois, como diz um ditado nos bastidores, "ninguém controla a mente de ninguém".

Resenha Política: Júnior Gonçalves fala sobre exoneração e relação com Marcos Rocha ao jornalista Robson Oliveira

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