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Porto Velho,25/04/2025

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Deputada Dra. Taissa defende valorização dos servidores do João Paulo II e alerta sobre riscos da terceirização total da saúde pública em Rondônia

Debate exige cautela e diálogo amplo, afirma deputada

Texto: Geiciany Gonçalves / Assessoria Parlamentar
Deputada Dra. Taissa defende valorização dos servidores do João Paulo II e alerta sobre riscos da terceirização total da saúde pública em Rondônia Foto: Assessoria Parlamentar
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Após a manifestação realizada por profissionais da saúde contra o projeto de terceirização dos serviços no estado, a deputada Dra. Tassa (Podemos) usou a tribuna durante a sessão ordinária desta terça-feira (15) para fazer um discurso contundente em defesa dos servidores do Hospital João Paulo II, principal unidade de urgência e emergência de Rondônia. A parlamentar criticou as precárias condições de trabalho enfrentadas pelos trabalhadores da saúde e demonstrou preocupação com o avanço da terceirização, especialmente em áreas consideradas atividade-fim do Estado.

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“Em nenhum momento os servidores do João Paulo II se recusaram a trabalhar. Não foi uma nem duas vezes que ouvimos o nosso secretário de saúde dizer que, se acontecesse qualquer coisa no estado, o melhor lugar para levar a pessoa seria o João Paulo II. Até porque os servidores do João Paulo fazem milagre em cima de milagre”, afirmou a deputada.


Dra. Taíssa ressaltou a dedicação dos profissionais, mesmo diante de um cenário que classificou como “desumano”, sem estrutura e condições adequadas para o exercício de suas funções. Segundo ela, o que os trabalhadores precisam é de investimentos em infraestrutura e equipamentos, para que possam continuar salvando vidas com ainda mais eficiência.


“É muito bom ver a prestação de serviço funcionando, mas precisamos lembrar que o estado tem atividade-fim. E pegar o coração da saúde do estado e transformar ele totalmente em PPP é perigoso. E se um dia não houver dinheiro para pagar a empresa privada? Como vamos salvar a vida das pessoas?”, questionou.


Ela defendeu que a discussão sobre novas modalidades de gestão na saúde deve ser feita com cautela, transparência e diálogo amplo com a sociedade e os profissionais envolvidos. “Precisamos discutir. Não dá para ser a toque de caixa. Precisamos ver os impactos e se o estado tem condições de arcar com os pagamentos. O dia que a empresa disser que vai embora, quem vai estar lá para salvar vidas?”, alertou.


Finalizando sua fala, a deputada reforçou a confiança na capacidade técnica dos servidores do João Paulo II e afirmou que, com estrutura adequada, o hospital teria potencial para ampliar significativamente sua capacidade de atendimento.

“Se hoje o João Paulo receber um prédio novo, equipamentos, espaço e estrutura, a quantidade de cirurgias vai triplicar, vai quadruplicar. Porque hoje, dentro do estado de Rondônia, o melhor staff de servidores está lá. Só precisam de condições para trabalhar.”


A fala da deputada ecoou no plenário e foi considerada por colegas como um chamado à reflexão sobre os rumos da saúde pública no estado e a responsabilidade do poder público em garantir serviços essenciais à população.


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