Tragédia na BR-364: Médica recém-formada, grávida e outras duas pessoas morrem em colisão entre ambulância e carreta

Um grave acidente registrado na madrugada desta sexta-feira (18), na BR-364, zona rural do município de Candeias do Jamari, ceifou a vida de quatro pessoas e deixou outras duas feridas. A colisão frontal envolveu uma ambulância da Prefeitura de Vilhena, que transportava pacientes para Porto Velho, e uma carreta carregada com soja, nas proximidades da fazenda Salsalito.

Na ambulância seguiam seis ocupantes: duas pacientes — sendo uma grávida de 36 semanas, uma médica recém-formada, uma enfermeira e o motorista. Eles tinham como destino o Hospital de Base, na capital rondoniense, quando houve a colisão com a carreta. As circunstâncias do acidente ainda estão sendo apuradas, mas as primeiras informações apontam que a ambulância pode ter invadido a pista contrária.
As vítimas fatais foram identificadas como:
• José Florêncio, motorista da ambulância;
• Laura Maria Possa, médica recém-formada;
• Fernanda Lino Santos, paciente grávida de 36 semanas;
• Silvana Ferreira Lino Rocha, acompanhante da gestante.
A única sobrevivente da ambulância, a enfermeira Thaiza Costa, foi socorrida em estado gravíssimo e permanece internada no Hospital João Paulo II, em Porto Velho. O motorista da carreta também ficou ferido, foi retirado das ferragens e levado ao hospital.
A colisão foi tão violenta que a ambulância ficou completamente destruída. Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Perícia Técnica e Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local durante a madrugada para os procedimentos de praxe.
Em nota oficial, a Prefeitura de Vilhena lamentou profundamente a tragédia, prestando solidariedade às famílias das vítimas. A gestão municipal também destacou o comprometimento dos profissionais da saúde envolvidos na missão e informou que está prestando suporte integral à enfermeira sobrevivente e seus familiares.
A tragédia reacende o alerta sobre a periculosidade da BR-364, considerada uma das rodovias mais perigosas da Região Norte. A cada ano, dezenas de vidas são perdidas em acidentes que, muitas vezes, envolvem resgate médico e transporte de pacientes, atividades essenciais e de alto risco.
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